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SOBRE A NALVA
– Olá, sou Nalva Cruz e vou falar um pouquinho de mim. Em 27 de dezembro de 2000, minha vida tomou um rumo diferente, me tornei mais uma vítima - entre milhares - ao reagir a um assalto em minha própria residência. Fui alvejada por tiros e fui parar no hospital. Lá fui informada que havia perdido meus movimentos e não mais andaria... Foi um choque para mim e para toda a minha família, mas eu só queria viver, independente de como ou se poderia voltar a andar. O tiro atravessou a medula e eu fiquei paraplégica. Tive alta hospitalar e fui para casa, aí começou meu martírio: de casa em casa, de mãos e mãos. No início da lesão foi muito difícil e complicado para todos nós lidarmos com isso, mas toda a família permaneceu ao meu lado, me dando apoio e tentando me ajudar como podiam. Eu matinha sempre a esperança que meus movimentos voltariam e o pesadelo acabaria. Mas não... Passavam-se horas, dias, meses e nada de sentir as minhas pernas. E, como se tudo isso já não fosse o suficiente, todos os dias apareciam mais problemas. Comecei a acreditar que minha vida tinha acabado, pois, havia perdido tudo: minhas filhas, minha casa, meu namorado, minhas pernas, minha autonomia e principalmente, minha vontade de continuar viva... Tudo era novo, tanto para mim quanto para minha família, que fazia de tudo para me ajudar, mas não sabiam mais como... Passaram-se dois anos. Um dia, cansada de tudo e todos, resolvi voltar a viver, afinal eu não estava morta. Parei de reclamar e surpreendi muita gente. Voltei a trabalhar, fui morar sozinha. Depois, minhas filhas voltaram a morar comigo e então conheci um anjo, que Deus enviou para cuidar de mim, e hoje é meu marido. Namoramos por 2 anos, engravidei e até hoje estamos juntos e acredito que ele foi a peça que faltava para me levantar do tombo que eu levara.
Comecei a acreditar que minha vida tinha acabado, pois, havia perdido tudo: minhas filhas, minha casa, meu namorado, minhas pernas, minha autonomia e principalmente, minha vontade de continuar viva... Tudo era novo, tanto para mim quanto para minha família, que fazia de tudo para me ajudar, mas não sabiam mais como... Passaram-se dois anos. Um dia, cansada de tudo e todos, resolvi voltar a viver, afinal eu não estava morta. Parei de reclamar e surpreendi muita gente. Voltei a trabalhar, fui morar sozinha. Depois, minhas filhas voltaram a morar comigo e então conheci um anjo, que Deus enviou para cuidar de mim, e hoje é meu marido. Namoramos por 2 anos, engravidei e até hoje estamos juntos e acredito que ele foi a peça que faltava para me levantar do tombo que eu levara. Comecei a me readaptar à vida, aos poucos. Hoje, faço tudo: lavo, passo, dirijo, sou mãe, sou mulher e quase 16 anos depois, é com muita satisfação que descrevo tudo isso aqui. Nunca imaginei que chegaria tão longe assim, como nunca imaginei que um dia estaria numa cadeira de rodas. Sou muito feliz com esta minha nova vida e não mudei em quase nada comparada a como vivia antes do assalto. Acredito que me tornei uma pessoa melhor (não que eu fosse má), mas me tornei mais humana que antes e só tenho a agradecer a todos meus familiares e amigos, que me ajudaram e me apoiam até hoje, pois creio que a minha força para continuar lutando veio de Deus, que não me abandonou e de minha família, que foi minha base para recomeçar. Ainda tenho muito com o que sonhar e muito a realizar...
O QUE FOI O ENSAIO
O ensaio sensual, para mim foi um sonho, me senti mulher, me senti desejada, me senti confiante, me senti uma diva! Este ensaio foi maravilhoso e espero realizar muitos outros sonhos, pois, existe sim vida após a cadeira de rodas.
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